Lord Byron vivia sua vida intensamente, num estilo de boêmio, notura voltado para vícios, bebida, fumo e sexo. O mesmo tinha várias amantes, dívidas e alegações de incesto e homossexualismo. Esse estilo de vida era chamado de byronismo e também ficou conhecido como o mal do século.
Byron vai se tornando, ao longo de sua vida, o modelo de toda uma geração do romantismo, formada, geralmente, de jovens em busca das mesmas aventuras e sensações. Esse fato é, essencialmente, uma contradição: o lorde inglês foi, antes de tudo, um rebelde que, com o passar do tempo se tornou um modelo de conduta e de literatura. Surpreendentemente, ele se aborrece com o fato e passa, nas suas obras posteriores, a minimizar e ironizar os personagens que criara — talvez porque estes o deixaram demasiadamente exposto diante de todos, talvez porque já não seja mais o único a defender e praticar esses novos princípios. Um rebelde deixa de sê-lo quando muitos querem seguir o mesmo caminho; para Byron, a “transformação” sofrida — passando de contestador radical a modelo de conduta — deve ter sido motivo de grande irritação.
Algumas de suas obras são:
- Horas de lazer (1807)
- Poetas ingleses e críticos escoceses (1809)
- A Peregrinação de Childe Harold (1812-1818)
- O prisioneiro de Chillon (1816)
- Manfred (1817)
- Beppo (1818)
Dupla: Luiz Carlos e Lucas de Alencar.
Turma: 9ºC.
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